Por Marcio Rocha

O deputado estadual Samuel Barreto, conhecido Capitão Samuel (PSL), disse em entrevista para o programa Sergipe em Evidência, da Rádio Atalaia AM,  na manhã desta terça-feira (16), que o concurso público realizado pelo Governo de Sergipe para a Polícia Militar, deveria ser estendido para o Corpo de Bombeiros e para a Polícia Civil.

Capitão Samuel afirmou para o radialista Flávio Vieira, o número de policiais militares em atividade diária na corporação não ultrapassa os 620 homens entre capital e interior do estado distribuídos nos sete batalhões sergipanos.

“A população está refém de bandidos que colocam pistolas e revólveres na cara do cidadão, roubando, matando e fazendo mal aos sergipanos. São apenas 620 homens por dia na Polícia Militar, para proteger 2 milhões e 100 mil sergipanos. É um número abaixo do insuficiente”, reclamou.

Samuel salientou que o concurso da PM, para preenchimento de 700 vagas não conseguirá colocar um efetivo maior nas ruas, pois há muitos policiais desviados de função que estão trabalhando para atender interesses de políticos e funções que deveriam ser feitas por civis, no setor administrativo.

“Não tem cabimento ter militares exercendo funções de escritório ou burocratas. O policial militar deve estar nas ruas, protegendo a sociedade. Os 700 que o governo quer colocar não são suficientes para dar conta do recado. Pois temos 400 homens se aposentando, e com os 700 homens, a população ficará com 3500 homens em ação. Pois os outros estão em outras atividades”.

Para o deputado, deveria ser feito um concurso generalizado para a segurança pública. De acordo com ele, o Corpo de Bombeiros tem apenas 500 homens em atividade, quando deveria ter 1.100. A Polícia Civil, segundo Capitão Samuel, é inexistente no interior e as funções administrativas deveriam ser feitas por pessoas que não fossem agentes de segurança pública.

“Eu vejo que não tem como fazermos uma segurança eficaz sem que tenhamos um número apropriado de agentes para isso. A Polícia Civil precisa ser fortalecida, o Corpo de Bombeiros também, e principalmente a PM, que tem que ser mais ativa nas ruas. O número ideal para os dias atuais é de, no mínimo, 7.100 homens. Assim, o povo poderia ficar mais seguro nas ruas, pois teríamos mais polícia”, finalizou.

Imagem: Sílvio Oliveira / F5 News