Na tarde da última segunda-feira (15) a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe – OAB/SE realizou uma reunião para tratar de assuntos relacionados ao lançamento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE. O evento está sob a organização da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Sergipe, em parceria com o Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CONAL e acontecerá amanhã (18), às 16h, no auditório da OAB/SE, localizado na Travessa Martinho Garcez, n° 71. A campanha objetiva facilitar o registro de denúncias que possam ser feitas pela população.

Logo após o lançamento os candidatos ao Governo de Sergipe apresentarão suas propostas às entidades expondo quais são as suas ideias, metas e objetivos com relação ao pleito eleitoral para o executivo estadual. O Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindjor) está realizando conjuntamente com a OAB e o Conal a organização deste segundo momento da programação.

“A OAB é uma entidade que possui uma altíssima credibilidade para a sociedade brasileira, assim como o CONAL, que sempre foi um parceiro e um dos precursores dessa área. Toda vez que há um pleito, essas entidades se unem para que a sociedade possa ter um canal de resposta com relação a qualquer indício de corrupção eleitoral. Às vezes, as pessoas temem em se dirigir a algum órgão policial, porque não sabem as consequências que podem vir a sofrer. Dessa forma, somos duas entidades civis, agindo como coadjuvantes, visando ajudar as demais entidades e a sociedade para combater a corrupção eleitoral.”, disse Antônio Eduardo Oliveira, presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral.

Essa união surgiu desde a criação da Lei 9.840, através do setor leigo da CNBB, da Ordem dos Advogados do Brasil e de várias outras entidades em nível nacional. Essa foi a primeira lei de iniciativa popular, aprovada no ano de 1999, com mais de um milhão de assinaturas. –“A partir da eleição do ano de 2000, nós começamos a formar em todo o Brasil comitês de combate à corrupção. A finalidade era caçar os mandatos dos políticos que fossem pegos eventualmente comprando votos. Até 2010, essa conta foi de aproximadamente de 700 candidatos eleitos em todo o país. Sendo estes governadores, senadores, deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos.”, comenta Ricardo Lima, Vice-Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil.

Circuito de perguntas

Cada instituição (OAB – CONAL –SINDJOR) fará duas perguntas para os candidatos que terão direito a três minutos de fala para a sua apresentação e mais três para a resposta de cada pergunta, e mais dois minutos para as considerações finais. Todas as autoridades envolvidas no pleito eleitoral foram convidadas a participar deste momento democrático.

Fonte e foto: OAB/SE