Edvaldo Nogueira (PDT) confirmou o favoritismo e foi reeleito prefeito de Aracaju, neste domingo (29), durante o 2º turno das eleições municipais 2020. Com 100% das urnas apuradas, ele teve 150.847 mil votos, o que corresponde a 57,86% dos votos válidos, contra 109.864 mil de Danielle Garcia (PSD), equivalente a 42,14%. A totalização da apuração encerrou às 18h20.

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O prefeito reeleito acompanhou a apuração e o resultado das urnas na casa dele no bairro Treze de Julho, ao lado da esposa e da vice-prefeita eleita Katarina Feitosa. Também estiveram ao lado de Edvaldo, o governador do estado Belivaldo Chagas, e o deputado federal Laércio Oliveira.

Assim como no 1º turno, Edvaldo liderou durante toda apuração, mantendo sempre uma margem acima de 10% dos votos sobre a delegada Daniele, que melhorou o desempenho nas urnas em relação ao 1º turno e quase dobrou o número de votos obtidos em 15 de novembro.

No 1º turno das eleições, no último dia 15, Edvaldo obteve 45,57% (o que representou 119.681 votos) enquanto Danielle foi opção de voto de 21,31% dos eleitores (55.973 votos).

A capital sergipana é o maior colégio eleitoral do estado com 404.901 eleitores aptos a votar. Com 100% das urnas apuradas, a abstenção foi de 112.597 votos. Votaram em branco 8.514 eleitores (2,92%) e nulos 23.103 (7,90%).

Essa é a quarta vez que Edvaldo é eleito prefeito de Aracaju e mais uma vez tem uma mulher como vice-prefeita. A delegada de polícia Katarina Feitosa foi a indicação do governador Belivaldo Chagas (PSD) para compor a chapa. Katarina se destaca pela larga experiência em cargos de direção na Polícia Civil.

Biografia
Edvaldo tem 59 anos, foi um dos fundadores do PCdoB em Sergipe e deixou a sigla depois de 39 anos para se filiar ao PDT. Foi eleito vereador de Aracaju pela primeira vez em 1988 e reeleito em 1992. Foi eleito vice-prefeito da capital sergipana (2000) e reeleito (2004) junto com o então prefeito Marcelo Déda. Quando Déda se afastou para concorrer ao Governo, Edvaldo assumiu a prefeitura (2006). Foi reeleito prefeito em primeiro turno (2008). Em 2014 disputou para deputado federal, ficando como suplente. Depois de quatro anos afastado, voltou a disputar a prefeitura, sendo eleito mais uma vez em (2016) e agora novamente vitorioso.

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