Por Joedson Telles

Na manhã desta quarta-feira 14, a desembargadora Suzana Carvalho anulou a eleição para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada na Assembleia Legislativa entre os 23 deputados (o deputado Adelson Barreto se absteve de votar), que elegeu a deputada Susana Azevedo por 13 x 9, há duas semanas.

Derrotado, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, recorreu à Justiça alegando que o deputado estadual Gilmar Carvalho (PR), que assumiu a vaga após um pedido de afastamento por 120 dias feito pela parlamentar Susana Azevedo, não teria direito a voto pelo fato de ser suplente e se beneficiar, assumindo a titularidade com a ida definitiva de Susana Azevedo para o TCE.

Gilmar, por sua vez, não apenas acredita que seu voto é legitimo, já que não disputa uma vaga no TCE, como também prometeu mover uma ação questionando as eleições dos atuais conselheiros Ulices Andrade e Luís Ribeiro. “Ulices (então deputado) votou nele mesmo e o deputado Gustinho Ribeiro votou no próprio pai”, observou Gilmar, quando Belivaldo ameaçou procurar a Justiça.

Na Assembleia Legislativa desde a eleição, Gilmar terá o direito de votar, caso a deputada Susana Azevedo não consiga reverter a decisão da juíza que tem o seu nome e haja uma nova eleição.