Por Will Rodrigues

O consumidor aracajuano teve que desembolsar R$ 285,44 para comprar a cesta básica em julho de 2015. O conjunto dos 13 produtos alimentícios apresentou elevação de 3,64% em relação ao mês anterior, a maior alta registrada nas 18 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No entanto, o levantamento divulgado nesta quinta-feira (6), mostra que apesar da alta, o preço da cesta em Aracaju ainda é o menor do país.

Em 16 capitais, o pão francês seguiu com aumento de preço, mas houve diminuição em Aracaju (-1,96%). Em 12 meses, todas as cidades mostraram elevação no preço do produto, em Aracaju o aumento acumulado é de 31,83%. Quem também apresentou uma pequena retração na capital sergipana foi a manteiga que ficou 0,08% mais barata.

Todos os outros produtos mostraram aumento nos preços em Aracaju, mas os grandes vilões foram a banana (+5,22), o arroz (+5,33), o tomate (+10,96) e o feijão (+12,76). “A menor oferta de tomate se deve às pragas em algumas culturas e à diminuição da área plantada de tomate”, justifica o Dieese, acrescentando que os reajustes das tarifas de água e luz também têm influenciado o aumento do produto.

O trabalhador aracajuano com remuneração equivalente ao salário mínimo (R$ 788) precisou trabalhar 79h41m para pagar o conjunto de gêneros alimentícios e comprometeu 39% do salário com a cesta, após os descontos previdenciários, no sétimo mês de 2015.

No acumulado dos últimos 12 meses, o Dieese observa uma alta de 19,07% na cesta básica em Aracaju. Já nos sete primeiros meses deste ano, a cesta já aumento 16,07% na capital de Sergipe.