O senador Laércio Oliveira comemorou a assinatura de contrato entre a Petrobras e a Unigel para produção de fertilizantes nas fábricas de Sergipe e da Bahia, nesta sexta-feira (29). “Esse é mais um resultado do nosso trabalho em conjunto com o governo do estado para a continuidade das operações da Unigel e também a manutenção dos empregos”, disse.

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O  comunicado divulgado pela Petrobras informa que o acordo faz parte do Plano Estratégico 2024-2028 da companhia para produção de fertilizantes. “Os estudos para produção de projetos de baixo

carbono continuarão em andamento. A Petrobras reforça, assim, seu compromisso de liderar a transformação e impulsionar uma transição energética sustentável, justa e segura”, informou a empresa.

O senador lembrou que a Unigel estava com a unidade de Camaçari-BA parada e, recentemente, paralisou as operações também em Sergipe por questões técnicas. O operação vinha gerando enorme prejuízos para a Unigel em função do alto preço do gás natural no Brasil. O acordo é muito importante pois possibilita a continuidade das operações e dos empregos, mesmo que por apenas 8 meses.

A solução dada tem caráter temporário e no período do contrato de tolling é esperada a definição de uma política pública através do Programa Gás para Empregar que possibilite uma operação sustentável e perene das unidades.

“O Brasil precisa ter um suprimento de gás a preço competitivo, compatível com os praticados nos países que também produzem fertilizantes. É preciso que o programa Gás para Empregar do governo federal consiga viabilizar uma redução expressiva no preço do gás natural”, afirmou Laércio.

O senador explicou, ainda, que paralelamente tem trabalhado no Senado para aprovar projetos para melhorar o ambiente de negócios, como foi a Lei do Gás, um importante marco para o setor.

O Senador apresentou dois projetos de lei que poderão contribuir muito na solução estrutural para o setor de fertilizantes. Um deles cria estímulo ao escoamento e consumo de Gás Natural - Proescoar - que prevê benefícios para aumento da produção nacional e desenvolvimento do mercado de gás natural no país.

Outro projeto de autoria do senador que tramita no Senado é o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (Profert), que tem avançado bem na sua tramitação no Senado e na Câmara. 

“O Brasil importa pelo menos 85% dos fertilizantes utilizados no agronegócio. A guerra entre Rússia e Ucrânia agravou a dependência do fertilizante importado, impactando a economia brasileira. Reduzir a dependência da importação eleva o resultado da balança comercial do nosso país e é isso que que aponta para um país sólido, forte e pujante”, concluiu.