A capital sergipana voltou a apresentar o menor preço médio da cesta básica entre as 17 capitais brasileiras analisadas, em março passado, na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

EBC - Empresa Brasil de Comunicação

Em Aracaju, o conjunto de itens mínimos para a alimentação ficou em R$ 524,99.A cesta de custo mais baixo no país, registrada na capital sergipana em março, repete o cenário favorável ao consumidor divulgado em janeiro pela pesquisa e no mês seguinte, fevereiro deste ano.

A cesta mais cara do país, no mês de março, foi a de São Paulo, onde o preço médio do conjunto de produtos chegou a R$ 761,19. Em seguida, foi registrada a do Rio de Janeiro, com custo de R$ 750,71.

Nesse último estado, pelo levantamento do Dieese, também houve a maior alta: o preço médio da cesta subiu 7,65%. Os maiores aumentos a seguir foram os verificados em Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). Já a menor variação ocorreu em Salvador (1,46%).

Ainda conforme o Dieese, entre os itens que contribuíram para o aumento da cesta estão o feijão, o pão francês, a farinha de mandioca e o óleo de soja, que tiveram alta em todas as capitais analisadas na pesquisa.

Com base na cesta mais cara do país, registrada em São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 6.394,76 no mês de março, o que equivale a 5,28 vezes o valor do salário mínimo em vigor no país, de R$ 1.212,00.