38% dos trabalhadores usaram saldo do FGTS para pagar dívidas | F5 News - Sergipe Atualizado

38% dos trabalhadores usaram saldo do FGTS para pagar dívidas
Novo lote para saques já está disponível
Economia 12/06/2017 15h15 - Atualizado em 12/06/2017 15h47 |


Por F5 News

As agências da Caixa Econômica Federal voltam a ficar lotadas na manhã desta segunda-feira (12), em Aracaju (SE). É que foi liberado no último sábado (10) mais um lote para saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). E o dinheiro extra, mais uma vez, deve contribuir para que muita gente pague suas dívidas e volte a ter o nome limpo.

Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, dentre os trabalhadores que já realizaram saques, 38% usaram o dinheiro extra para quitar dívidas em atraso, enquanto 4% usaram esse recurso para pagar ao menos parte das pendências. Os que estão gastando esses valores com despesas do dia a dia representam 29% da amostra. Há ainda 19% de trabalhadores que optaram por poupar o benefício.

Outra estratégia também utilizada pelos entrevistados foi aproveitar o dinheiro extra para antecipar o pagamento de contas não atrasadas, como crediário e prestações da casa ou do carro, citado por 14% dos que já sacaram seus recursos.

De acordo com a pesquisa, somente 13% dos trabalhadores que sacaram o benefício até o momento usaram o recurso financeiro para fazer compras extras.

A estimativa do SPC Brasil e da CNDL é de que a medida poderá injetar até R$ 14,6 bilhões nos ramos do comércio e serviços, considerando a estimativa do governo, de que os saques atingirão R$ 34,5 bilhões.

“Ainda que uma parcela inferior de trabalhadores tenha optado por realizar compras extras com o dinheiro, é bastante positivo para o comércio e para a economia do país que essas pessoas prefiram quitar dívidas e antecipar o pagamento de contas. A inadimplência cresceu bastante desde o início da crise e isso prejudica o planejamento do comércio e barra o acesso do consumidor ao crédito”, analisa o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

*Com informação da CNDL

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