Por Sílvio Oliveira

O Grupamento Especial Tático de Moto da Polícia Militar (Getam) poderá parar as atividades por falta de manutenção no principal instrumento de trabalho dos policiais: a moto. Faltam assessórios e peças impossibilitando o trabalho. Das 20 motocicletas, apenas 12 funcionam em perfeito estado de uso com segurança.

De acordo com capitão Gilmar Santana, o grupamento passa por dificuldades em relação às motocicletas, até porque, segundo ele, a ideia é que se a motocicleta não oferece segurança, não há como mantê-la em atividade. “Não é segredo para ninguém. Já informamos a Secretaria e se não for feita a manutenção preventiva, outras motos pararam”, afirmou, completando que muitos policiais arcam do próprio bolso com a compra de capacetes, joelheiras e outros assessórios de trabalho.

Gilmar Santana ainda declarou que o serviço fica comprometido, pois 12 motos estão fazendo o trabalho de 20. “Como responsável pelo grupamento estou procurando solucionar, mas, na verdade, o Estado passa por uma crise financeira, que tem afetado alguns setores. Tenho a moral e a técnica para informar, mas se não consertarem as motos, ficará difícil”, finalizou.

O Grupamento Especial Tático de Moto (Getam) é conhecido pela agilidade de chegada aos chamados e por agir em locais de difícil acesso. Nele trabalham 60 policiais, contando com apenas 12 motos.