Por Adriana Meneses

Aproximadamente 180 professores e 200 funcionários do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS) estão em greve há uma semana com objetivo de sensibilizar o governo federal para reivindicações de melhorias para a categoria.

De acordo com o coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) de Sergipe, José Jackson, a paralisação ocorre na tentativa da categoria conseguir alguns benefícios.

O sindicato reivindica reajuste de 14.7% no salário da rede docente e administrativa, a arrecadação de 10% do Produto Interno Bruno investidos na educação pública, a democratização interna, a reestruturação da carreira docente e dos técnicos administrativos, manutenção de concurso público para professores e técnicos e a redução da carga horária dos técnicos de 40h para 30h.

Outra grande reivindicação do Sinasefe é que os servidores consigam a equiparação do valor de um auxilio recebido, com o do judiciário. “Hoje recebemos um auxilio de 300 reais enquanto o judiciário recebe 800 reais, queremos que haja justiça e que possamos ter os mesmos direitos dos demais”, ressaltou José Jackson.

Manifestação Nacional

Na tarde desta quarta-feira, 24, mais de 20 mil servidores e sindicalistas de todos os Sinasefe do país se reuniram em Brasília, com objetivo de marcar uma audiência com o Ministro da Educação Fernando Haddad, para apresentar todas as reivindicações da classe.  Os manifestantes conseguiram agendar uma audiência para a próxima semana com Haddad.

Greve em Sergipe

Em Sergipe aproximadamente quatro mil alunos estão fora das salas de aulas em virtude da greve. No Estado existem seis bases do IFS que estão localizadas nos municípios de Aracaju, São Cristovão, Lagarto, Estância, Nossa Senhora da Glória e Itabaiana.