Foi ao som do arrocha da cantora Priscilla Carolynne, que foi dada a largada oficial a para o Pré-Caju. A primeira noite, nessa sexta (3), teve apenas camarote, mas já foi o suficiente para matar a saudade dos foliões que tanto aguardavam pela edição de 2023 da festa.

O evento prosseguiu com o show do DJ Pedro Perdiz, que levou ao público muita música eletrônica com modernidade e misturas que levaram o pessoal a euforia.

As duas primeiras atrações já mostraram o quanto o Camarote Aju leva para os foliões gêneros musicais diferentes e provou ser um espaço eclético que dá abertura para todos os ritmos. 

Na sequência, o tradicional axé que faz parte do carnaval e de todas as prévias carnavalescas foi o estilo tomou conta do evento. Durval Lelys subiu ao palco e cantou grandes sucessos, músicas novas e canções de outros artistas. Teve até participação do cantor Netinho,juntos eles prestaram uma homenagem para Luiz Caldas.

Com efeitos visuais cinematográficos, o artista fez um show temático, com mudanças no plano de fundo, nos figurinos, nas cores e nas luzes.

Uma verdadeira mistura da tradição do axé com a modernidade dos efeitos visuais que tanto fazem sucesso nos shows atuais.

Foi o ritmo típico das festas carnavalescas que também atraiu grande parte do público, a exemplo de Walter Castro, fã de Bell Marques, não perde um trio e dessa vez escolheu curtir o axé de Durval no camarote. “Para eu escolher se vou no bloco ou no camarote depende do dia e das atrações. Hoje eu vim pelas atrações e porque era só tinha o camarote. Mas amanhã estou em Bell”, contou ao F5 News. 

Na sequência foi a vez de Pedro Sampaio, o jovem de 26 anos fez sua estreia oficial no Pré-Caju. De hits internacionais ao funk genuinamente brasileiro, o artista tirou o público do chão.

A noite foi encerrada com Timbalada, a banda com som característico do timbal, animou mais uma vez a noite da prévia carnavalesca e encerrou a noite com chave de ouro.

Toda essa mistura de ritmos foi aprovada por Daniel, que no segundo ano de festa já tem preferência pelo camarote.

“Esse é meu segundo, porque faz três anos que eu me mudei pra cá. Eu também sou da Bahia. E viemos ano passado, esse tá sendo o nosso segundo ano junto daqui. Ano passado vim para o camarote e esse também, porque é uma estrutura que a gente consegue aproveitar melhor, com mais segurança, com mais conforto. Já passei minha época de bloco, de pipoca”, contou ao portal.