Quando o Festival de Artes de São Cristóvão anunciou que iria exibir o jogo do Brasil contra o Camarões pela Copa do Mundo, muita expectativa foi criada. Afinal de contas, no retorno do Fasc após dois anos, em uma Copa que pela primeira vez acontece no final do ano, o evento iria reunir duas coisas que o brasileiro tanto ama: festa e futebol. 

Para a estudante de estética e cosmética Lorena Yasmin, o momento da exibição do jogo da seleção brasileira no Fasc representou a união.  

Estudante Lorena Yasmin acompanha jogo do Brasil do Palco Galco Costa, no Fasc (Foto: Emerson Esteves/F5 News

“A gente estava precisando muito dessa energia de união e de reconciliação. O clima está bem gostosinho. A elaboração da estrutura do evento está diferente, ainda tem muita coisa pra mostrar, mas está bem legal. Eu estou com muita expectativa para os próximos dias, porque o Fasc nunca decepciona. Serão bons shows e várias histórias pra contar”, disse a estudante ao F5 News.

Não foi apenas Lorena que sentiu isso ao acompanhar o jogo no telão do Palco Gal Costa, na histórica Praça São Francisco, no Centro Histórico de São Cristóvão. O estudante Samuel Souza, de 20 anos, destacou o momento de reunir os amigos dentro do Festival para acompanhar o Brasil. 

“É emocionante demais porque reúne amizades. Uma grande alegria, então eu estou amando. O cenário mudou totalmente. O palco está muito bonito, eu acho que está mais organizado e está perfeito”, avaliou. 

Para o estudante David Ribeiro, de 21 anos, a Copa deixou o festival ainda mais emocionante. “A Copa acontecer na volta do Fasc é uma coisa surpreendente. Porque o sentimento de Copa é de união e isso faz o festival ficar maior de certa forma. É um sentimento, uma energia totalmente diferente do que de outros anos, porque a Copa é um momento muito especial", ressaltou. 

Quem trabalha com futebol e foi acompanhar os festejos do Fasc também aprovou a iniciativa. Para o cineasta Hector Souza, que produz o podcast sobre futebol "45 de acréscimo", o momento foi oportuno para agregar seu trabalho.

Cineasta e produtor de conteúdo de futebol, Hector Sousa, aprova exibição de jogo no Fasc

“É muito bacana o ambiente do FASC e principalmente a primeira edição pós-pandemia, e aí para agregar ao Festival tem também um envolvimento com a Copa do Mundo. Todo o clima do Festival e Copa do Mundo se une a esse festejo, todo mundo assistindo junto, torcendo para o Brasil”, declarou.

A engenheira civil Valéria Cristina Moreira, de 50 anos, participou pela primeira do Fasc e disse estar feliz com o momento. Ela reuniu a família e amigos para acompanhar o jogo do Brasil e curtir o fim da noite ao som de Alceu Valença e do Coletivo Mulheres no Samba. 

Valéria Cristina, de máscara branca e camisa verde, curte jogo do Brasil com familiares no Fasc (Foto: Emerson Esteves/F5 News)

“A gente resolveu reunir nossa família e usufruir desse momento aqui na praça. O nosso grupo é de pessoas mais maduras e a gente entende que é prazeroso estar aqui, ainda que sejamos peixes fora d'água”, afirmou ela ao Portal. 

Mesmo com o revés sofrido para o Camarões, pelo placar de 1 a 0, o sentimento de alegria e de união foi partilhado por quem esteve presente na Praça São Francisco. Para saber mais como foi o segundo dia de Fasc clique aqui. 

Fotos: Emerson Esteves/F5 News