O roxo surge como uma escolha potente de cor para a virada de 2025 para 2026 por carregar um simbolismo de transformação, espiritualidade e renovação interior. Associada historicamente à transição entre ciclos, ela representa o equilíbrio entre o racional e o intuitivo — um convite para encerrar o ano com reflexão e iniciar o próximo com propósito. Ao contrário das cores tradicionais do Réveillon, ele rompe expectativas sem perder elegância, transmitindo uma sofisticação não óbvia. Tons como lavanda, lilás, violeta ou ameixa permitem diferentes leituras: do etéreo ao dramático, do suave ao intenso.

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Simbologia e história da cor

Da nobreza de civilizações antigas aos movimentos feministas contemporâneos, a cor roxa percorreu uma trajetória simbólica que atravessa milênios e geografias. Surgido como um pigmento raro e luxuoso extraído de conchas marinhas, o roxo vestiu reis, imperadores e líderes religiosos antes de se tornar, séculos depois, um dos principais emblemas da luta das mulheres por direitos iguais. Essa evolução cromática revela não apenas mudanças tecnológicas e sociais, mas também como uma cor pode carregar — e transformar — significados culturais profundos ao longo da história.

O roxo traz misticidade, sofisticação e sensualidade sutil para o look, podendo simbolizar também um ato de passagem, já que é uma tonalidade que resulta da mistura do vermelho (fim de ciclo, intensidade) com o azul (calma, racionalidade). Optar pelo roxo na virada do ano, dialoga diretamente com a proposta de uma nova fase, além de significar amadurecimento, reinvenção e crescimento espiritual ou criativo. Diferente do branco (purificação) ou do dourado (prosperidade), a cor foge do óbvio.

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