A movimentação da economia é um dos resultados diretos dos festejos juninos organizados pelo Governo de Sergipe na Orla da Atalaia. Com 94 atrações, durante os 30 dias de festa, milhares de sergipanos têm se reunido em frente ao Palco Rogério, de terça a domingo, para aproveitar os shows. Com investimento da ordem de R$ 27 milhões, o retorno estimado para este ano com o Arraiá do Povo é de R$ 100 milhões, gerando impacto direto na arrecadação do Estado.

Igor Matias/ASN

Mais uma vez, o Governo de Sergipe liberou a entrada no espaço com bolsas térmicas e bebidas em latas e embalagens plásticas. O que  tem propiciado para os forrozeiros uma maior comodidade e economia. Isso é o que afirma o pedreiro Valdeilton Conceição, de 47 anos. “Economiza mais e também, por estar cheio, fica difícil sair do lugar e comprar bebida. Então trazemos por esse motivo. Como vai encher muito, é melhor já estar aqui com a bebida, pela praticidade”, comentou. 

Para a jornalista Cris Abreu, levar a própria bebida em uma bolsa térmica tem mais um motivo: não perder nenhum momento do show. “Tanto é mais barato, como é mais prático. A gente não precisa estar se deslocando, perdendo o show, nem se afastando um do outro para poder curtir. Então, preferimos trazer nossa bebida”, destacou.

Quem também se beneficia dos eventos juninos são os vendedores de gelo e de bebidas. Fabricio Duarte é dono de um dos empreendimentos mais tradicionais do segmento em Aracaju. Segundo ele, as festas juninas simbolizam um aumento de vendas. 

“Esse Governo ativou muito a festa, o que aumenta o movimento geral em todos os setores. Tanto aqui na zona sul como na zona norte. Por causa dos festejos na Orla, registramos um aumento considerável nas vendas. Inclusive, tive que contratar pessoas extras para o período”, revelou Fabricio. 

A extensão dos festejos juninos também movimenta a economia de quem trabalha diretamente com a venda e consumo de bebidas. “Sergipe agora tem trinta dias de atrações fortes no Arraiá do Povo, e mais 60 na Vila do Forró. E todo dia cheio de gente. Isso traz crescimento, principalmente para quem trabalha como ambulante, com renda informal, que chega aqui e pega a cerveja e vai vendê-la”, contou o empresário.