Por Joedson Telles

“Foi feita uma nova avaliação. Imóveis, casas, apartamentos, terrenos estavam com valores muito abaixo do valor do mercado. Eu tenho certeza absoluta que qualquer cidadão que coloque seu imóvel para vender não venderia na avaliação da Prefeitura de Aracaju como estava no documento até ano passado. Nós sabemos que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, um prefeito não pode renunciar receita, se não pode acontecer problemas graves. Toda e qualquer cidade do Brasil a prefeitura tem por obrigação a cobrança do IPTU”, comentou o vereador Vinícius Porto (DEM), presidente da Câmara de Aracaju e alado do prefeito João Alves Filho (DEM).

Segundo Vinícius, algumas cidades em Sergipe, e também em outros estados brasileiros, cujos prefeitos não cobram o IPTU, mas estes gestores, caso haja uma denúncia, podem ser prejudicados.  No caso de Aracaju, explica, houve uma nova avaliação da planta geográfica com a adequação de valores. Mas a alíquota continuou sendo a mesma. “Aconteceu que o terreno que era avaliado há 20 anos por um valor, hoje, vale um novo valor, e como o IPTU é em cima do valor do imóvel, haverá um acréscimo do valor do IPTU”, explicou.

Vinícius salientou que esta valorização poderia ser feita de forma imediata, mas o prefeito João Alves achou melhor diluir esse valor em oito anos. “O imóvel onde eu resido teve o aumento, por exemplo, de 16, 7%. É importante deixar claro que poderá ter alguns equívocos. Essas pessoas que falaram que houve um aumento de 200%, 2000%, foi algum equívoco. A prefeitura ao avaliar essa questão irá retificar esse valor. Aprovamos para casas e apartamentos com até 30% (terrenos até 70%). Quem teve seu imóvel e foi cobrado acima de 30% poderá ter sido algum equívoco junto a Prefeitura de Aracaju”, diz.

Com informações da Ilha FM