Processo da Comissão do Impeachment pode parar no STF | F5 News - Sergipe Atualizado

Processo da Comissão do Impeachment pode parar no STF
Política 05/04/2016 14h46 |


O processo sobre o futuro da presidenta Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment da Câmara pode ser paralisado por alguns dias em função de questionamentos na Justiça. A previsão é de técnicos e analistas legislativos que têm assessorado o colegiado. Nos bastidores e nas últimas sessões, deputados governistas sinalizaram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se essa situação se confirmar, o presidente da comissão especial, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), perde qualquer controle sobre o calendário e fica dependendo de uma posição da Corte para retomar os trabalhos. Atualmente, a previsão é que o parecer do relator, Jovair Arantes (PTB-GO), seja apresentado amanhã (6) e a votação ocorra no dia 11.

Entre os argumentos de uma possível judicialização, está a não reabertura do prazo de defesa depois que a comissão decidiu não incluir na denúncia a delação do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral e os depoimentos, antes da manifestação de Dilma, dos juristas Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal – autores da denúncia contra Dilma –, além dos depoimentos do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Ricardo Lodi Ribeiro. Segundo assessores, Rosso está confiante de que seguiu à risca a Constituição, legislações relativas aoimpeachment e o rito definido pelo STF.

Os governistas devem aguardar a apresentação do relatório amanhã, em uma sessão marcada para as 14h para decidir se vão recorrer. No encontro, cada um dos 130 integrantes da comissão (65 titulares e 65 suplentes) deve ter direito a 15 minutos de fala. Arantes analisa a defesa entregue ontem (5) pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. O relator já havia antecipado que seu parecer estava “bem adiantado”, mas dependia dessa peça para ser concluído.

Negociação

Com as mãos atadas neste momento, a única medida que Rosso pode adotar hoje é uma conversa com líderes para tentar negociar um tempo menor de exposições. Não há ainda uma agenda oficial, mas esses diálogos podem correr, inclusive, em consultas informais por telefone que pode facilitar um acordo na própria sessão.

Pelas contas de Rosso e Arantes, se o relatório for realmente apresentado amanhã, a base aliada deve pedir vista para analisar o texto em duas sessões do colegiado. Então, o relatório começaria a ser discutido e votado a partir da próxima sexta-feira (8). Rosso deve dar continuidade à sessão até que todo o debate seja esgotado e isto pode significar trabalho continuado no sábado e no domingo. Na avaliação de consultores e assessores legislativos, o relatório não pode ser votado depois do dia 11, quando completam-se cinco sessões da comissão desde que a defesa de Dilma foi entregue.

Fonte: Agência Brasil

Notícias em Sergipe
Mais Notícias de Política
Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro
29/12/2025 17h42 Prefeito de Socorro anuncia mudanças no secretariado para 2026
Marcelo Camargo/ Agência Brasil
29/12/2025 07h16 Bolsonaro apresenta crise de soluços e pressão alta após procedimento
Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
27/12/2025 13h21 PF cumpre mandados de prisão domiciliar contra 10 condenados por trama golpista
Assessoria de Comunicação
26/12/2025 16h16 Laércio Oliveira faz balanço de 2025 e projeta prioridades para Sergipe em 2026
Vinícius Schmidt/ Metrópoles
26/12/2025 10h00 Lula lidera 1º turno, mas empata com Flávio no 2º, diz Paraná Pesquisas
F5 News Copyright © 2010-2025 F5 News - Sergipe Atualizado