Por Marcio Rocha

Novas informações sobre o caso que envolve o ex-padre José Alves Filho, esfaqueado por Genisson de Oliveira Santos em uma praça do povoado Matinha, na cidade de Umbaúba, a 100 km de Aracaju, na noite de domingo, indicam que a agressão praticada por Genisson foi motivada por uma discussão envolvendo divergências políticas.

Durante a discussão, Genisson aplicou dois golpes de faca contra o padre José Alves, que caiu agonizante e foi socorrido por populares. Genisson tentou fugir, mas foi interceptado por dois homens que lhe espancaram e dispararam três tiros em sua cabeça.

Após a agressão e os tiros, Genisson Santos foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos provocados pelos tiros e morreu no Hospital Regional de Estância.

Um dos autores do homicídio contra o padre foi identificado como Wellington Conceição Santana, vulgo “Bozo”, que conseguiu se evadir da cena do crime ao perceber a chegada da polícia.

Informações apontam que o padre José Alves tinha ligação política com o atual prefeito da cidade, Anderson Farias (PT), e defendia sua candidatura à reeleição. Inconformado com a posição política do padre, pois este manteve o discurso contra o candidato de oposição José Silveira Guimarães, o Zé de Francisquinho (PDT), Genisson iniciou a discussão e em seguida golpeou o ex-líder religioso. O padre José Alves permanece internado no Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), mas não corre risco de morte.

O corpo de Genisson Santos foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foram realizados exames, e liberado para sepultamento em seguida. Policiais da Delegacia de Umbaúba estão investigando o paradeiro de Wellington Conceição, que é procurado pelo crime de homicídio.