Por Márcio Rocha

O clima eleitoral na cidade de Lagarto está cada vez mais acirrado, similar a uma guerra. Além da caça ao votos dos cidadãos lagartenses, os principais candidatos a prefeito, o atual gestor Valmir Monteiro (PSC) e o candidato da oposição, José Willame “Lila” Fraga (PSDB), entraram com recursos mútuos pedindo a impugnação das candidaturas. Ou seja, Valmir pediu a impugnação de Lila, que pediu a de Valmir Monteiro.

De acordo com o atual prefeito, o pedido de impugnação da candidatura de Lila Fraga está embasado em uma decisão judicial que o condenou à perda dos direitos políticos e devolução de um valor gasto indevidamente do fundo partidário, quando ele estava no Partido dos Trabalhadores (PT), do qual era tesoureiro.

“Quando Lila era tesoureiro do PT, gastou sem comprovação o fundo partidário, que é recurso público. Foi condenado por isso e está inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Ele recorreu da decisão da devolução do valor, mas não da inelegibilidade. Se nós não entrássemos, o Ministério Público entraria com o pedido de impugnação da candidatura, pois ele foi condenado em uma decisão de colegiado, pela corrupção ativa dolosa com o gasto sem comprovação do fundo partidário.”, disse Valmir ao F5 News.

Já Lila Fraga, diz que a candidatura de Valmir deveria ser impugnada devido ao fato dele ter feito a ata de sua coligação utilizando de estrutura pública para realizar o ato. Outro argumento de Lila Fraga é que o registro foi feito depois do horário estipulado pelo TRE.

A reportagem F5 News tentou contato na residência e no celular de Lila, para ouvir sua justificativa do pedido de impugnação da candidatura de Valmir Monteiro. Porém, segundo sua esposa, Lila não estava em casa, e o celular estava desligado.