Depois do fim do mistério de para onde iria após se desligar do PCdoB, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, cujo destino findou sendo o Partido Democrático Trabalhista (PDT), em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (02) na sede da prefeitura, se esquivou das perguntas relacionadas às críticas feitas pelos pré-candidatos ao seu mandato e à mudança da data do ato de filiação ao PDT.

Foto: Ana Lícia Menezes/PMA

O atual prefeito foi enfático: como não lançou oficialmente sua pré-candidatura à reeleição, não iria responder a nenhuma das críticas proferidas por seus adversários. “Eu não vou responder a nenhum pré-candidato. Eu não sou pré-candidato, então cada um fala o que quer e no momento certo responderei. Eu não vou responder a ninguém, vou cuidar de Aracaju como estou cuidando muito bem”, afirmou Edvaldo. 

De acordo com ele, há ainda tempo até a data prevista para o lançamento oficial da pré-candidatura: “A legislação eleitoral diz que pré-candidatura só a partir de junho. Sobre a pré-candidatura, eu vou pensar, analisar e vou ver quando lançar”, afirmou o prefeito. 

Uma fonte ouvida pelo F5 News disse que Nogueira tem ponderado não fazer lançamento de pré-candidatura e só oficializar a corrida pela reeleição através da candidatura propriamente dita. 

Malas prontas

Sobre o ato de filiação ao seu novo partido, o PDT, o prefeito Edvaldo Nogueira citou que a mudança de data, antes prevista para acontecer no dia 10 de março, e que será no dia 23 do mesmo mês, foi em decorrência da falta de horários disponíveis do local escolhido para o evento.

“Ela foi remarcada por uma coincidência apenas. Ela seria dia 10, terça-feira da semana que vem, mas ele teve de ser adiada devido ao local. Era o Iate Clube, mas, quando o partido foi fazer o aluguel, já estava ocupado. Tivemos que compatibilizar a agenda do local com a agenda de Ciro Gomes e de outras pessoas que virão para minha filiação, então foi apenas por isso”, esclareceu o prefeito. 

Edvaldo ainda citou que foi cogitado realizar a cerimônia de filiação na Assembleia Legislativa de Sergipe, porém, por ser ano eleitoral, nenhum ato de filiação pode acontecer em espaço público e com isso a ideia foi descartada.