Faltando um mês para o primeiro turno das eleições municipais, os postulantes ao cargo de prefeito em Aracaju já somam mais de R$ 3,3 milhões em recursos arrecadados para financiamento de campanha. Esse valor, no entanto, é o que já foi declarado à Justiça Eleitoral por parte dos candidatos. 

A maior parte do dinheiro usado para a divulgação das campanhas, até esta quinta-feira (15), veio dos recursos partidários, repassados pelos dirigentes às candidaturas.

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), que tenta a recondução ao Executivo Municipal, lidera o ranking com a maior arrecadação registrada até o momento - mais de R$1,5 milhão. Cerca de 98% dos recursos já recebidos pelo pedetista foram transferidos pela Direção Nacional da sigla. 

Dos prefeituráveis que já começaram a enviar a prestação de contas, o delegado Paulo Márcio (DC) acumula a menor receita até o momento, com menos de R$ 2 mil, metade do recurso oriundo do partido e o restante doado por uma pessoa física.

Filiado a um dos dois partidos (PT e PSL) que receberão os maiores valores do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC),  o candidato Márcio Macedo (PT) recebeu um repasse no valor próximo a R$ 470 mil, 99% dos quais enviados pela sigla.

Infográfico elaborado em 15/10/2020

O TSE definiu que quem desrespeitar os limites de gastos fixados para cada campanha pagará multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico.

Nas campanhas para segundo turno das eleições para prefeito, onde houver, o limite de gastos de cada candidato será de 40% do previsto no primeiro turno.

O limite de gastos abrange a contratação de pessoal de forma direta ou indireta, que deve ser detalhada com a identificação integral dos prestadores de serviço, dos locais de trabalho, das horas trabalhadas, da especificação das atividades executadas e da justificativa do preço contratado.