Por Joedson Telles

Se depender do secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, o chopp dividido entre a deputada estadual Susana Azevedo (PSC), eleita nesta terça-feira 30, conselheira do Tribunal de Contas do Estado, e do radialista e deputado estadual suplente Gilmar Carvalho (PR), que passou a ter uma cadeira na Assembleia Legislativa com a saída de Susana, será aguado. Derrotado na votação secreta pelo placar de 13 x 9, Belivaldo prometeu buscar a Justiça para anular a eleição – ou no mínimo o voto do deputado Gilmar Carvalho, que assumiu a vaga de Susana antes mesmo da eleição da nova conselheira beneficiado pelo seu afastamento por um prazo de 120 dias.

“O resultado se deu por 13 votos, quer dizer o mínimo necessário que a deputada Susana Azevedo precisava para se tornar conselheira. Ocorre que o voto do deputado Gilmar Carvalho é discutível, porque afinal de contas, ele acabou votando num processo em que ele se beneficia. O artigo 242 do regimento interno diz que neste caso o deputado deverá abster-se, coisa que ele não fez. Além do quê, a previsão na Constituição de que o voto deveria ser aberto. Como sempre foi. Todo conselheiro que foi escolhido pela Assembleia Legislativa foram por votação aberta. Desta vez, mudaram e fizeram com que se tornasse secreta. Portanto, vamos buscar o caminho da Justiça”, prometeu Belivaldo, que de terno e gravata acompanhou todo o processo do plenário da Casa.