Por Joedson Telles

Na manhã desta sexta-feira, dia 28, ao ser entrevistado pelo radialista Augusto Júnior, na Rádio Jornal AM, o deputado federal André Moura (PSC), observou que houve muita festa em Sergipe, esta semana, com a notícia de que já existem os recursos para a construção do Hospital do Câncer, mas, na verdade, o dinheiro ainda não foi depositado na conta bancária do Governo do Estado. Segundo André, existe apenas a palavra do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que durante uma reunião com o governador Marcelo Déda (PT) prometeu liberar uma emenda do então deputado federal, hoje senador, Eduardo Amorim (PSC).

“Dinheiro para o Hospital do Câncer de boca não vale. Quero ver na conta. É muito bom depois que o senador Eduardo Amorim colocou a emenda de bancada, depois que organizou campanha e fez uma verdadeira peregrinação pelos municípios sergipanos, foi buscar o apoio de milhares sergipanos, aparecer pai para a criança”, disse, assegurando que Amorim já convidou o governador Marcelo Déda (PT) e os demais políticos sergipanos para o ato de entrega das assinaturas dos sergipanos ao ministro Padilha.

Em sintonia com o discurso do senador Amorim, André critica a ideia de dar a paternidade do projeto do Hospital do Câncer a político “A” ou “B”.  Segundo ele, “o pai” são todos pacientes e familiares que sofrem em Sergipe por conta de uma câncer. André, todavia, explicou que é preciso reconhecer que Eduardo Amorim foi o primeiro parlamentar sergipano a destinar emendas à construção do HC.

O deputado teme que outra bandeira do senador Eduardo Amorim acabe sendo hasteada por outras mãos. “Estive essa semana com o senador Eduardo Amorim que está preocupado com a liberação de emendas para a BR-235, outra do senador Eduardo Amorim, antes que outro (político) queira ser o pai da criança. Porque, agora, tudo que o senador abraça chega alguém para querer ser pai da criança.      

Com informações da Rádio Jornal AM