Desde a volta do futebol, depois da parada causada pela pandemia, o Confiança teve 12 jogos em 32 dias e participou de três competições. Tudo isso somando ao tempo gasto com as viagens. Uma rotina que proporciona pouco descanso e maior desgaste físico para os atletas. A maratona de jogos é um fator que influencia bastante nos treinamentos e nas partidas.

De acordo com o fisiologista do clube, Neto Pereira, os atletas azulinos tiveram uma recuperação de menos de três dias a cada partida durante o período. “Em resultantes fisiológicas, é extremamente desumano. Haja vista, que os atletas não conseguem recuperar o desgaste mecânico e orgânico de cada partida. Não dá tempo de treinar, de melhorar a performance e nem de recuperar minimamente entre uma partida e outra.”

Neto elogia e reconhece o desenvolvimento do clube durante esse momento. “Se você comparar os números de grandes ligas, em diferentes países, que tiveram esse mesmo acumulado de partidas, que chamamos de período congestionado, o Confiança conseguiu passar por essa fase de maneira brilhante. Tanto com resultados dentro de campo como com poucas baixas.”

O fisiologista destaca que a equipe costumava retirar os atletas da relação de jogos em casos como contratura ou edema para que não virassem lesões. “Nós temos métricas que sempre estamos analisando para que a gente consiga revezar os atletas para que, assim, eles consigam ter menos exposição à eventos lesivos.”

Esta é a primeira semana “cheia” do Dragão, onde os atletas terão cinco dias de treinamento e descanso entre os jogos. O Confiança viaja para Florianópolis (SC) nos próximos dias para enfrentar o Figueirense. A partida ocorre no próximo sábado (29), às 19h, no Estádio Orlando Scarpelli.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ ADConfiança