Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontaram que Sergipe apresentou queda na geração de empregos com carteira assinada no mês de junho de 2023. O número de 8.940 admissões é inferior ao do mês de maio, quando foram gerados 9.606 postos de trabalho.

Jhennifer Laruska/Agência Sergipe

Ainda de acordo com o levantamento, conforme análise do Observatório de Sergipe/ Superplan, no acumulado do ano (com ajuste), foram criadas 2.227 vagas. Já os últimos 12 meses (com ajuste) acumulam 11.468 postos gerados. O estoque de empregos no mês ficou em 299.028 vagas. 

Os municípios sergipanos que mais geraram empregos em junho passado são Laranjeiras (306), Itabaiana (104), Aracaju (91), Japaratuba (82) e Japoatã (46).

Em contrapartida, as cidades que mais perderam postos de trabalho formais foram Nossa Senhora do Socorro (-129), Frei Paulo (-53), Carira (-50), Estância (-25) e Poço Verde (-23).

Dos cinco setores observados, quatro criaram empregos com carteira assinada no mês: Indústria (438 vagas), Comércio (185), Agropecuária (64) e Construção (54). Juntos, totalizaram 741 postos. Em contraposição, o setor de Serviços perdeu 109 vagas.

“O desempenho da Indústria foi impactado, sobretudo, pela fabricação de açúcar (326). No Comércio, os destaques foram os varejistas de artigos do vestuário e acessórios (42), de bebidas (23) e de combustíveis para veículos (16), além dos atacadistas de produtos alimentícios em geral (17) e de cereais e leguminosas beneficiados (15). Já na Agropecuária e Construção, o cultivo de cana-de-açúcar (70) e construção de edifícios (71), respectivamente”, expõe a análise feita pelo Observatório de Sergipe. 

Cenário Nacional 

O Brasil registrou um saldo positivo de 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos.

Ainda conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 postos formais de trabalho criados, o saldo positivo entre 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.