Mel, própolis e geléia real são os principais produtos extraídos pelo profissional que se dedica a criação de abelhas. Esta segunda-feira, 22 de maio, é marcada pelo Dia do Apicultor, categoria cuja padroeira, Santa Rita de Cássia, é também festejada.

Considerado um superalimento por seus nutrientes, o mel fortalece o sistema imunológico, facilita a digestão, combate a prisão de ventre, é antisséptico, diurético, antioxidante, calmante e expectorante. 

Em 2021, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Brasil atingiu um novo recorde na produção de mel, com 55,8 mil toneladas no período, e receita de R$ 854,4 milhões - avanços de 6,4% e 34,8%, respectivamente.

O F5 News fez três perguntas ao presidente da Associação Sergipana de Apicultores, José Luiz dos Santos, que falou sobre o panorama da profissão em Sergipe. Segundo ele, a pandemia de covid-19 fez aumentar a procura pelo mel e demais produtos apícolas, porém ressalva que a dificuldade do setor no estado está em obter linhas de crédito e financiamento para a ampliação do comércio.

Acervo pessoal

Confira as três perguntas:

F5 News - Houve avanço em termos de políticas públicas de incentivo à Apicultura?

José Luiz dos Santos - Sim, o novo governo do Estado de Sergipe tem implementado políticas públicas e apoio ao homem do campo, em especial ao apicultor, para incentivar o avanço na produção no Estado.

F5 News - Qual mensagem você deixa no dia do Apicultor?

José Luiz - A vida do produtor é uma luta, anos são melhores e outros anos são piores. Mas é preciso saber investir, confiar e não desistir. Precisamos aprender com as abelhas, em organização, força e união.

F5 News - Qual o cenário da exportação do mel do Brasil

José Luiz - O mel que é produzido no Brasil é bem aceito no mercado internacional. Recentemente por uma questão política, houve um entrave na exportação de mel, mas no geral temos vendido muito mel, principalmente para os Estados Unidos.