Como presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor de Serviços, o deputado federal Laércio Oliveira destacou a migração de empregos da indústria para o setor. “É uma tendência. Os livros de história mostram que esse movimento é parte da evolução das economias. À medida que um país cresce, os cidadãos enriquecem e passam a investir mais em si próprios. Educação, saúde, lazer e serviços passam a ser os motores da atividade”, informou.

O Brasil criou mais de um milhão de empregos com carteira este ano e todos os oito setores da atividade econômica cresceram neste primeiro semestre. O destaque foram os serviços com quase 470 mil contratações. Atrás veio a construção civil, com 205 mil. Em seguida, o setor agrícola e a indústria, com pouco mais de 130 mil novos postos.

Se há um setor da economia que se beneficiou do aumento de renda foi o de serviços, que reúne bens intangíveis como bancos, imobiliárias, seguradoras, consultorias, etc. Os serviços já correspondem a 67% do produto interno bruto, e tende a crescer mais. Entre as 500 maiores empresas do Brasil, 242 são de serviços, um aumento de quase 10% em relação a 2007.

O brasileiro já comprou carro, geladeira, televisão, entre outros produtos. Agora, com a casa renovada, investe em serviços como bares, restaurantes, cinemas ou utilizando serviços de academia, clínicas de estética, entre outros.

Todo país enriquece se vê o setor de serviços se tornar preponderante.  Os serviços pegam carona no aumento da renda e na maior sofisticação da economia decorrente do crescimento do PIB. “À medida que uma sociedade enriquece, o setor de serviços cresce”, diz o deputado.