Uma dúvida comum entre os motoristas é sobre qual combustível escolher entre o álcool e a gasolina na hora de abastecer. A principal diferença entre os dois combustíveis está na proporção entre o preço e o desempenho de cada um. Um levantamento da Veloe, uma empresa de gestão de frotas, avaliou o custo/benefício em Sergipe e demais estados brasileiros.

A pesquisa feita em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgada esta semana revelou um cenário de alta abrangente nos valores dos combustíveis em todo o país no mês de julho.

“O reajuste anunciado pela Petrobras no início do mês, que elevou em 7,1% o preço da gasolina para as distribuidoras, foi um dos principais fatores que contribuíram para o resultado”, diz o estudo.

O Nordeste aparece com uma das gasolinas mais caras do país. No caso de Sergipe, o preço do litro do combustível custou em média R$ 6,37, sendo considerado o terceiro maior valor entre os estados da região, ficando atrás somente do Rio Grande do Norte (R$ 6,53) e do Ceará (R$ 6,50).

A sondagem mostrou uma alta de 0,4% no custo da gasolina comercializada nos postos sergipanos no sétimo mês do ano, em comparação ao mês de junho.

Já o etanol hidratado sofreu um aumento de 0,2%, custando em média R$ 4,85 em julho, de acordo com o levantamento.

A razão entre os preços do etanol e da gasolina foi de 70,4% na média dos estados. Embora essa relação ainda não demonstre uma clara vantagem entre abastecer com etanol ou gasolina, a tendência recente, com maior encarecimento do etanol em relação à gasolina, tem favorecido a escolha por esta.
 
Segundo estudos, o etanol se torna mais vantajoso do que a gasolina quando o preço dele estiver equivalente a 70% ou menos do que o valor da gasolina.

Essa análise é influenciada por fatores regionais específicos que afetam a oferta e demanda de cada combustível. Em Sergipe, assim como na maioria dos demais estados nordestinos, a gasolina é a opção mais vantajosa, com uma proporção de 75,5%.