Da Redação

É comum ouvir uma mãe falar que não precisa de presente, e o que importa mesmo é o amor e carinho dos filhos. Mas quem não fica feliz em ganhar um presentinho? E foi pensando assim que a auxiliar de telemarketing Carla dos Santos decidiu antecipar a compra do presente para deixar a mamãe ainda mais feliz. “Ela diz que não precisa, mas a data pede e a gente faz um esforço para garantir o sorriso e a satisfação da mamãe”, afirmou.

Filhos que pensam como Carla fazem da data o segundo principal período de vendas do varejo desde 2004.  Mas se confirmadas as previsões, esse pode ser o pior Dia das Mães para os lojistas, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que prevê uma queda de 4,1% nas vendas desse ano em todo país.

Para Aracaju, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a previsão é de que se repita o cenário do ano passado, que registrou queda de 0,5%. “Mesmo assim, não deixa de ser uma data boa para o comércio, que tem um aquecimento nas vendas no período”, disse o presidente da CDL, Breno Barreto.

Com o atual cenário econômico, o presidente da CDL de Aracaju observa também uma mudança no comportamento dos consumidores, que deverão optar pela lembrancinha, para não deixar a data passar em branco. “É uma data importante, e mesmo com o orçamento apertado o consumidor faz um esforço para agradar as mamães, mas, como no ano passado, o que vai mudar é o valor do presente”, explica.

Segundo Breno, a previsão é de que os presentes fiquem entre R$ 70 e R$ 120, destacando-se artigos de uso pessoal e doméstico, vestuário, calçados e acessórios.