Por Míriam Donald

A Cerâmica São José, localizada no município de Itabaianinha, a 118 km da capital, passou recentemente pela maior ampliação desde que foi fundada, há 35 anos. O empreendimento nasceu na década de 70 como uma olaria manual e hoje conta com três unidades industriais para a produção de blocos estruturais, vedação e lajotas de teto. 

A empresa foi beneficiada com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial  (PSDI), cujos recursos são administrados  pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) e Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise).

Com isso, a cerâmica garantiu o crescimento de 30 % em sua capacidade física e operacional e um aumento na produção com a geração de empregos diretos. Segundo o proprietário da São José e também presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas e Olarias do Estado de Sergipe (Sindicer), José Abílio Pinto, essa é a maior ampliação da empresa até o momento e, até o próximo ano, o grupo pretende dobrar a capacidade de produção.

José Abílio ainda ressalta que a expansão do negócio acompanha o salto observado pelo mercado da construção civil, que mostra uma clientela de grandes empresas construtoras do estado. Para isso, ele procura investir em pesquisa e tecnologia , realizando sempre ensaios e testes com os próprios produtos, submetendo também a testes em laboratórios credenciados.

A fábrica destina 50% da produção para atender o estado da Bahia, mas também fornece para Sergipe e Alagoas. Ela recebe do estado baiano a lenha, principal matéria-prima responsável pelo funcionamento da fábrica. José Abílio diz também que participam com vários projetos, reivindicando licenciatura ambiental para empreendimentos da região e a melhoria da qualidade dos produtos.

(Com informações da Sedetec)