Aracaju registra reduções significativas nos preços de alimentos, diz IBGE | F5 News - Sergipe Atualizado

Alimentação
Aracaju registra reduções significativas nos preços de alimentos, diz IBGE
Alguns produtos apresentam viés acentuado de queda de janeiro a agosto deste ano
Economia | Por F5 News 16/09/2023 08h15 |


Seguindo uma tendência nacional que registra quedas sucessivas há três meses na inflação de alimentos e bebidas, a capital sergipana, Aracaju, tem uma lista de produtos que apresentam um viés acentuado de redução de preços de janeiro a agosto deste ano, conforme os dados do IPCA divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.

A cebola é o destaque entre os produtos que mais tiveram queda de preço, com uma redução significativa de 28,28% no prato dos consumidores da capital sergipana. Na sequência, aparecem o óleo de soja, com menos 26,68%, e o frango em pedaços, que ficou 11,71% mais barato. Outro produto que teve uma redução de valor expressiva em Aracaju é a farinha de mandioca, com uma diminuição de 9,76%.

O grupo das carnes vermelhas como um todo também registra deflação, com uma queda de 5,63%. Alguns cortes, como a costela, peito e músculo, ficaram ainda mais baratos, com variações de -9,64%, -8,17% e -7,12%, respectivamente. Outros itens do consumo cotidiano com destaque entre as baixas são o feijão carioca (-8,97%), a batata inglesa (-8,59%), e a laranja (-8,47%).

Os dados nacionais indicam que houve uma retração expressiva e consecutiva nos últimos três meses no grupo de alimentos e bebidas. Em agosto, o recuo deste grupo foi de -0,85%, em grande parte devido à redução nos preços da alimentação no domicílio (-1,26%). A maior queda foi a da batata-inglesa (-12,92%), e também se destacam o feijão-carioca (-8,27%), o tomate (-7,91%), o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,90%).

No geral, a inflação de agosto foi de 0,23%, abaixo do que era projetado pelo mercado, e 0,11 ponto percentual acima da taxa de 0,12% registrada em julho.

No ano, o IPCA acumula alta de 3,23%. Em agosto, o maior impacto (0,17 p.p) e a maior variação (1,11%) vieram de Habitação, com destaque para o subitem energia elétrica residencial, com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral.

“O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica André Almeida, gerente do IPCA/INPC.

Com informações da Agência Brasil

Edição de texto: Monica Pinto
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