SMTT intensifica combate ao transporte clandestino
Major Paiva garante que aumento das infrações é fruto da fiscalização Cotidiano 10/08/2011 18h20 |Por: Sílvio Oliveira
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT) vem intensificando o combate ao transporte clandestino de passageiros. É o que garante major Paulo César Paiva, diretor de Trânsito da superintendência, ao analisar os dados de infrações referentes aos meses de junho (118 infrações), julho (605 infrações) e nos primeiros oito dias de agosto (218 infrações).
Para Major Paiva, o aumento significativo de autos de infrações expedidos pelo órgão se deve ao fato de a SMTT intensificar o combate ao transporte de passageiros nos últimos meses. “Temos 72 agentes de Trânsito, distribuídos em três turnos, além de que a nova padronização vem facilitando também o nosso trabalho”, elencou.
Paiva explicou que o transporte remunerado realizado ilegalmente é infração média e infringi o Art. 231, inciso VIII, do Código de Trânsito Brasileiro, o que corresponde à multa de R$ 85,13 mais quatro pontos na Carteira de Habilitação.
Nos dois últimos meses e início de agosto já foram aplicados mais de 940 infrações. O principal problema enfrentado pela SMTT em que concerne o assunto é o transporte de passageiro realizado por veículo de placa cinza, principalmente, segundo Major Paiva, nos bairros Santa Maria e Coroa do Meio. Também está na mira da SMTT o transporte clandestino realizado por condutores de São Cristóvão e da Barra dos Coqueiros, além de condutores de moto.
Para circular na capital, o taxista tem que ser registrado na SMTT de Aracaju e pertencer a um ponto específico da mesma cidade. O veículo recebe uma faixa especial e há uma tabela de bandeirada específica. O fato é que outros veículos da Grande Aracaju, quer sejam de bandeira, quer particular ou de lotação, têm trazido passageiros ilegalmente para a capital e circulado na cidade na busca de novos passageiros.
De acordo com Valdson Azevedo, historicamente isso vem acontecendo sem ter uma fiscalização adequada. “Até os táxis lotação, que são autorizados a entrar na capital, deixar o passageiro e voltar, tem circulado na cidade. Eu posso levar um passageiro em Nossa Senhora do Socorro, mas não posso circular como táxi bandeira na cidade. Aqui em Aracaju, eles circulam livremente”, afirma.
