Por Márcio Rocha

José Elízio, o homem que manteve a ex-esposa, Cristielane Caetano Mota, sob a mira de uma arma por mais de 30 horas, atirou contra a mulher e se entregou à polícia, no dia 19 de abril, e acabou no cadeião de Nossa Senhora do Socorro, logo foi posto em liberdade devido ao efeito de uma liminar concedendo habeas corpus, expedida pela desembargadora Geni Schuster.

No entanto, após descumprir decisão determinando que não mantivesse contato com Cristielane e se colocasse a, no mínimo, 500 metros de distância da ex-mulher e de sua família, Elízio voltou à cadeia.

O ex-marido foi preso, no início da tarde deste sábado (13), após fazer duas ligações ameaçadoras para a casa de Cristielane, quando afirmou que a mataria por tê-lo deixado e impedido de ver o seu filho de cinco anos. Amedrontada, a família entrou em contato com a polícia, que de imediato foi até a sua residência, prendendo-o e levando para a delegacia plantonista.

A decisão expedida pela desembargadora deixava claro que, em caso de descumprimento, o benefício do habeas corpus seria revogado. "Fica o réu advertido de que o descumprimento de qualquer das condições impostas, implicará na imediata revogação do benefício concedido", afirmou Geni Schuster em sua decisão.

Familiares de Cristielane afirmaram com exclusividade à redação do F5 News, que Elízio estava circulando com frequência pelos arredores do condomínio onde a família mora .

Com a nova prisão, José Elígio perde o direito de liberdade provisória e aguardará julgamento em regime fechado, em face ao descumprimento da decisão expedida ao seu favor.